ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA QUINTA DA CARREIRA

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terça-feira, 1 de julho de 2008

Quinta da Carreira

------------------------------------ Mapa do Império romano------------------------------------
Como o Blog não resistiu a "plantar" na frente o que foi escrito por José, pois deve interessar a todos os meus leitores , aqui vai um copy/paste dos seus comentários, muito interessantes.
José disse...
Obrigado pelos vossos comentários. Para mim está provado que a carreira e o poço terem fundação romana é virtualmente certo. O Pedro Barruncho referia que o Marques Leal tiinha recuperado um poço que estava muito degradado, portanto era muito antigo. Ainda o nome da ribeira de Bicesse, quando bicessis era o nome de uma moeda romana, tira as dúvidas. Os topónimos do sítio são latinos.Deixo-vos aqui o link de um caso similar ao nosso, juntando a ponte de S. Pedro e a Carreira, e é aqui pertinho em
Sintra:

http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?onumentos.ver&artid=15118&distritoid=11
Seja como fôr esta história é de todos. Tanto quanto percebo o nosso sítio da quinta da Carreira está imerso num sítio sagrado, de que os topónimos dos santos católicos das juninas são a face mais visível. Quando estiver mais informado escrevo aqui um post sobre isso.Votos de bom solstício.JC
21 de Junho de 2008 11:34
Anónimo disse...
já agora, depois de vos escrever o comentário acima fiquei a saber que carreira é um termo latino - via para passar carro - mas o étimo 'carrus' será gaulês e portanto já há um traço celta. Isto porque o poço podia ser sagrado e aí a raiz poderia ser celta. As Grutas da Alapraia e as da Ponta do Sal são do Calcolítico (c. 3000 aC, a seguir ao Neolítico) e aí foram encontradas sandálias votivas em calcário e anéis de ouro em espiral, elementos de cultura celta, portanto com gauleses e romanos já está a ficar parecido com o Asterix ...
24 de Junho de 2008 10:36
José disse...
está aqui, da wiki:«O Latim Vulgar continha grande número de palavras de origem estrangeira não presentes nos textos literários (...). Palavras emprestadas do gaulês incluem caballos ("cavalo" cf. caballus), e karros ("carro" cf. carrus).»
24 de Junho de 2008 13:18

3 Comentários:

  • Às 1 de julho de 2008 às 17:11 , Anonymous Anónimo disse...

    Muito interessante. Estou a seguir a "saga" com muito interesse.

     
  • Às 3 de julho de 2008 às 20:41 , Anonymous Anónimo disse...

    Estou com a maior das expectativas sobre o desenvolvimento destas notícias. Quanto a mim é mais do que certo que por aqui passaram povos romanos, celtas, etc.
    Se calhar não convêm "desenterrar" o passado...
    Se for possível saber e haver alguma coisa de bom para a zona, seria óptimo!

     
  • Às 4 de julho de 2008 às 12:36 , Anonymous Anónimo disse...

    Bom dia. Saber e haver, há, as pessoas é que têm de ir à procura e não ter medo de crer no que os olhos vêem. Claro que não convém desenterrar o passado por causa dos interesses imobiliários, e não é só aqui em que o principal até está protegido nas negociação do Plano de Pormenor, se é que não adulteraram a última versão, espero que não. É que se aqui é assim, noutros lados, incluindo todas as grandes manchas agrícolas que restam no litoral, também seria.

    A última informação que tive é que as pessoas aqui sempre disseram que o 'caminho das Areias', que pega na zona da Quinta da Bela Vista na Alapraia e vai ter à ribeira de Caparide, é romano. Ora o piso, onde se vê o empedrado, é muito parecido com o nosso da Carreira, com a diferença que o caminho é muito mais estreito e secundário. As termas da Poça também seriam romanas na origem, mas esconde-se tal aspecto. Há umas notícias brumosas das termas romanas do estoril, mas diz-se que não está comprovada a sua existência.

    O forte de Santo António da Barra, onde o Salazar deu o tombo, é de construção filipina mas ergue-se sobre fundações de pedra em aparelho que imita o romano e até se podem vir a descobrir elementos castrejos. Lá mesmo ao lado tem um sítio referenciado como Paleolítico, pedra lascada, portanto desde aí que andava gente lá. Os sítios estratégicos de uma costa permanecem à escala de milénios.

    Estas histórias têm um valor cultural e turístico enorme, se bem aproveitadas. A minha esperança é que se veja isso, já chega de betão, e se inflicta a noção de valor.

    A história é de todos e a busca também é de todos.

    quando souber mais coisas minimamente fundamentadas conto-vos

    JC

     

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